Profissional da saúde, usando luvas descartáveis, segurando uma ampola de medicamento em destaque

Como o propofol age no organismo?

O propofol é um agente essencial na anestesiologia devido à sua previsibilidade, segurança e rápida recuperação. Seu uso exige conhecimento técnico, rigor na monitorização e compreensão dos possíveis efeitos adversos.


O propofol é um dos agentes anestésicos intravenosos mais utilizados no ambiente hospitalar, especialmente em cirurgias, procedimentos diagnósticos e unidades de terapia intensiva. Pela rapidez de ação e perfil de segurança bem estabelecido, tornou-se um dos anestésicos preferidos entre anestesiologistas e equipes multiprofissionais.

Propofol: o que é?


O propofol é um anestésico geral de ação rápida, administrado exclusivamente por via intravenosa. Ele pertence à classe dos agentes hipnóticos utilizados para induzir e manter a anestesia, além de promover sedação em diferentes contextos clínicos.

Sua ação tem início em aproximadamente 30 segundos, graças à rápida distribuição no sistema nervoso central. Além disso, apresenta curta duração e recuperação mais previsível quando comparado a outros anestésicos, o que facilita manejo intraoperatório e pós-operatório.

Propofol para que serve?


O propofol tem múltiplas indicações dentro da prática clínica e hospitalar. Entre as principais, destacam-se:

1. Indução e manutenção da anestesia geral


É amplamente utilizado para iniciar a anestesia antes de procedimentos cirúrgicos. Pode ser administrado em bolus ou em infusão contínua para manter o paciente inconsciente e estável durante todo o procedimento 

2. Sedação em UTI


O propofol é utilizado para sedar pacientes adultos ventilados mecanicamente em cuidados intensivos. Sua farmacocinética permite ajustes rápidos e previsíveis da profundidade sedativa, facilitando o manejo clínico. A dose deve ser titulada conforme parâmetros hemodinâmicos e resposta do paciente, não devendo ultrapassar 4 mg/kg/h na maioria dos casos.

3. Sedação consciente em procedimentos diagnósticos ou cirúrgicos


O propofol também é indicado para sedação consciente em exames como endoscopias, colonoscopias, pequenas cirurgias ou procedimentos intervencionistas, desde que com monitorização adequada e equipe treinada.

Como o propofol funciona?


O mecanismo de ação do propofol está relacionado ao aumento da atividade inibitória do neurotransmissor GABA no receptor GABA<sub>A</sub>, levando à depressão do sistema nervoso central. Com isso, surgem efeitos hipnóticos, sedativos e amnésicos.

Além disso, o propofol reduz o fluxo sanguíneo cerebral e a pressão intracraniana, sendo útil em determinadas situações clínicas.

Sua farmacocinética envolve rápida distribuição, metabolismo hepático e eliminação acelerada, características que contribuem para uma recuperação anestésica clara, com menor incidência de náuseas e vômitos pós-operatórios quando comparado a anestésicos inalatórios.

Efeitos colaterais do propofol


Como qualquer medicamento, o propofol apresenta potenciais efeitos adversos. A frequência e gravidade dependem da dose, velocidade de administração, condição clínica do paciente e uso concomitante de outros agentes anestésicos.

Efeitos muito comuns


  • Dor no local da injeção;
  • Hipotensão, especialmente durante a indução;
  • Bradicardia leve;
  • Apneia transitória;
  • Náuseas e vômitos na recuperação.

Efeitos incomuns a raros


  • Trombose ou flebite;
  • Movimentos involuntários ou epileptiformes;
  • Euforia;
  • Pancreatite;
  • Febre pós-operatória.

Efeitos muito raros


  • Rabdomiólise, sobretudo em infusões prolongadas acima de 4 mg/kg/h em UTI;
  • Reações de hipersensibilidade (anafilaxia);
  • Edema pulmonar;
  • Descoloração da urina.

Síndrome relacionada ao uso de propofol (PRIS)


Embora extremamente rara, pode ocorrer especialmente em pacientes críticos sob altas doses e por tempo prolongado. Pode envolver acidose metabólica, insuficiência cardíaca e rabdomiólise. A monitorização contínua é essencial para prevenção.

Contraindicações importantes


O uso de propofol é contraindicado em:

  • Pessoas com hipersensibilidade ao propofol ou componentes da formulação;
  • Crianças menores de 3 anos em sedação;
  • Pacientes com difteria ou epiglotite sob tratamento intensivo;
  • Gravidez, salvo orientação expressa médica.

Cuidados e monitorização


Como anestésico de uso estritamente hospitalar, o propofol deve ser administrado exclusivamente por profissionais treinados em anestesia ou terapia intensiva.

Recomenda-se atenção especial em pacientes com:

  • Insuficiência cardíaca, respiratória, renal ou hepática;
  • Hipovolemia;
  • Distúrbios no metabolismo de lipídeos;
  • Epilepsia.

Durante o uso, devem estar disponíveis equipamentos para suporte ventilatório, manutenção das vias aéreas e ressuscitação.

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